O medo do julgamento pode acabar influenciando em como nos portamos perante a vida. Por isso, abaixo estão 5 dicas para começar a exercitar, refletir e a perder de uma vez o receio de se expor.
Dica 1: Bloquei pensamentos negativos
É muito comum que quando pensemos em, por exemplo, fazer uma live, a timidez e o medo do julgamento nos ataquem de várias formas diferentes.
O núcleo desse tipo de situação é sempre a baixa autopercepção de valor. Nesses momentos, é preciso lembrar que pensamento gera sentimento, que gera comportamento.
O pensamento de se expor, ou seja, de ser julgado pelos outros, gera um sentimento de evitação, dor, ansiedade, medo, na maioria das pessoas.
Quando começarmos a perceber que o sentimento negativo está sendo criado, temos que desfocar do pensamento negativo que o está gerando.
Precisamos aprender a criar estratégias para cancelá-lo, mudá-lo, e não darmos ênfase a ele, para gerarmos pensamento, sentimento e comportamento positivos.
Para ajudar, há duas técnicas:
Música
A música traz um padrão emocional, vem com pensamentos e emoções positivos e, consequentemente, com comportamentos de enfrentamento.
Colocamos uma música enérgica, assim que percebemos o sentimento negativo se formando.
Bater palmas e pular
Fazendo referência aos lutadores de UFC, batemos palmas e damos pequenos pulos, parados no mesmo lugar.
Isso, automaticamente, muda o nosso padrão de pensamento de negativo para positivo, nos estimulando a fazer a atividade de exposição.
Dica 2: Pergunte-se o que de pior pode acontecer
O que de pior pode acontecer se fizermos uma live? Ou quando nos declararmos para alguém? Ou quando participarmos de uma entrevista de emprego?
As pessoas irão falar, seja quando fizermos e der certo ou se fizermos e der errado, mas o falatório “dura”, normalmente, 5 dias.
Esse é o tempo suficiente para que qualquer coisa que tenhamos feito, em termos de exposição, acabe sendo esquecida.
Os políticos sabem disso e é por isso que mesmo aqueles que são corruptos conseguem se reeleger. As pessoas esquecem.
Um dos principais motivos para as pessoas esquecerem se deve ao fato de estarem mais preocupadas com a própria vida do que com a dos outros.
Dica 3: Pergunte-se se a autoimagem é mais importante do que a mensagem
Às vezes, podemos achar que a nossa imagem, ou seja, o julgamento do outro, é mais importante do que a mensagem que temos para passar.
Nesse caso, a mensagem não tem muito valor e, realmente, deveríamos ficar calados. Há muitos núcleos de escassez dentro dessa questão.
Dica 4: Dê-se a chance de ser quem é
Quantas coisas incríveis fazemos e que ninguém sabe nem mesmo a menor delas ou queremos parecer ser uma coisa que não somos?
Quantas vezes alguém nos julga errado antes de nos conhecer e, depois, nos fala que percebeu que somos de outro jeito?
No final, éramos nós que tínhamos os nossos complexos e evitávamos fazer algo, porque nunca nos demos a chance de sermos nós mesmos.
Há pessoas de 40/50 anos, por exemplo, que nunca se deram a chance de serem elas mesmas e estão sempre usando uma máscara, porque acham que é desse jeito que conseguirão conquistar os outros.
Entretanto, a espontaneidade é uma das coisas que geram mais atração, ou seja, sermos nós mesmos é a coisa mais atraente que podemos fazer.
Dica 5: Pergunte-se qual o “preço” que está pagando sendo assim
Qual o “preço” que anda pagando por não ter a coragem de falar o que pensa, de ser você ou por achar que a imagem é mais importante do que a mensagem?
O que tem passado por ter a vida que tem, com menos atitude, medo do julgamento, do que os outros dirão sobre a tua vida?
Não seria mais interessante, inteligente e produtivo escolher o “preço” a ser pago, ou seja, a dor que queremos sentir?
Quando não temos a coragem de escolher pelo que vale a pena sofrermos, nossa mensagem não vale a pena ser ouvida.
