5 principais erros ao gravar vídeos e lives

Há alguns erros ao gravar vídeos que são cometidos tanto por quem está começando, quanto por pessoas que já são profissionais da comunicação. Isso é resultado das variáveis psicológicas que não damos conta de controlar, porque ainda estão no aspecto inconsciente.

Estas 5 coisas que atrapalham no momento da entrega de conteúdo podem acontecer no online, mas, também, no offline. Quando bem trabalhadas, nos comunicamos de maneira atraente e assertiva.

5 principais erros ao gravar vídeos e lives

Medo de não ser aceito

Muitas pessoas travam quando vão se posicionar, pois têm medo de não serem aceitas. Isso acontece porque ainda estão vibrando na frequência “agradadora” da infância.

Isto é, quando queriam ser aceitas, amadas, reconhecidas e valorizadas pelos pais, cuidadores, professores, amigos etc. Assim, crescem e continuam replicando esse padrão.

Quando temos medo de não sermos aceitos, acabamos não falando o que pensamos na maioria dos lugares em que estamos; ficamos elogiando excessivamente os outros; queremos que nos vejam de uma forma que não somos, porque achamos que isso fará com que se conectem a nós. Entretanto, o que falta para que as pessoas se conectem é a espontaneidade.

Necessidade de chamar atenção

É a necessidade de receber atenção que faz com que compremos coisas que não precisamos, para mostrar às pessoas que não conhecemos aquilo que não somos. Esse também é um dos erros cometidos ao gravar vídeos.

Quando ficamos com a necessidade de receber a atenção dos outros, estamos dispostos a fazer coisas que vão de encontro aos nossos princípios e valores, porque achamos que a regra da internet é fazer “loucuras”. Isso não é verdade.

Na realidade, é o princípio do “WTF!”, que envolve coisas que fazem o cérebro “ferver” e se conectar, ao fazermos algo que alguém gostaria de fazer, mas não tem a coragem para isso.

É exatamente a necessidade de chamar a atenção dos outros que nos rouba boa parte dos “drivers” de autoconfiança. Em contrapartida, uma pessoa que tem autoconfiança não precisa da atenção dos outros, porque já tem a atenção da pessoa que mais importa: ela mesma.

Insegurança extrema

Há vários níveis de timidez, uns mais profundos que outros, e muito da insegurança que podemos ter tem a ver com a relação paterna na infância. Porém, podemos nos tornar pessoas mais seguras, e isso não tem relação alguma com ter o melhor time, quanto temos de saldo na conta bancária, a nossa aparência etc.

O jogador Cristiano Ronaldo não treina apenas para dar goleada quando joga em casa. O nível da segurança dele aumenta de forma proporcional ao quanto ele acha que o lado de fora é inseguro. Imagina se tivéssemos uma mentalidade preparada para render mais em um ambiente que tem mais pressão!?

Ausência de habilidades sociais

Há várias habilidades sociais que as pessoas nem mesmo conhecem. O problema é que elas foram tão educadas a correr atrás de dinheiro, que focam no capital intelectual e financeiro, mas esquecem do capital emocional. Eu poderia listar também o social, mas, por ora, para que não fique muito complexo, ele fica dentro do mesmo pilar que o emocional.

Grande parte das pessoas não desenvolve soft skills, como comunicação e oratória, por exemplo. A falta dessas habilidades sociais acaba embaçando e embotando o desenvolvimento de outras.

Fazer dinheiro, por exemplo, é resolver problema, e isso é uma soft skill. Porém, a maioria de nós foi treinada para fugir de problemas; encará-los é uma habilidade que deveria ser desenvolvida.

Podemos ser grandes tiradores de nota, mas não conseguiremos fazer o que precisamos, porque a vida não é sobre tirar nota. A faculdade, sim; o mercado de trabalho, não. Ele envolve resolver problema, senão, continuaremos cometendo erros ao gravar vídeos, lives e produzir conteúdo.

Perfeccionismo

O perfeccionismo acaba com todo o processo criativo, porque o perfeccionista acha que não está pronto para começar, seja porque não tem um Iphone de três câmeras ou a melhor roupa, por exemplo. Na verdade, ele já tem o suficiente para ir para o próximo nível.

O próximo nível exige de nós um comportamento que não temos. Tudo que você fez até hoje foi baseado nas coisas que você já conhecia. Ou seja, o conhecimento técnico ou teórico que temos nos trouxe até aqui. O que não sabemos que deveríamos saber é o que nos levará para o próximo nível. Assim, entre esse nível e o próximo existe uma camada fina, que é o território de expansão.

A necessidade de fazer tudo de forma perfeita faz com que fiquemos para trás. É muito comum ouvirmos que o feito é melhor que o perfeito. Errado! O feito é melhor que o não feito; o perfeito sempre será melhor que o feito. Portanto, é preciso começar a fazer, trocar o planejamento pelo fazejamento.

O perfeccionista é obeso mental, quer dar conta de todas as áreas. No entanto, a perfeição é uma busca constante, uma ação. É um passo a mais todos os dias na direção da melhor produção e entrega.

Se ficarmos condicionados a começar apenas quando estivermos perfeitos e incríveis, não iremos começar. Logo, a melhor forma de entregar conteúdo é a forma simples.

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