Ter um condicionamento mental saudável e centrado nos dias atuais pode se tornar uma tarefa complicada, já que estamos em meio a aceleração provinda do mundo digital. É comum se sentir estressado, ansioso, pressionado, que acaba resultando em uma vida sem autocontrole.
Dentro dessa abordagem, há o IDI (Índice de Domínio Interno), que separa aqueles que conseguirão lidar com essas dificuldades daqueles que não conseguirão.
O que é IDI?
Anualmente, a Marinha Americana promove uma prova bastante difícil para os marinheiros, que funciona como uma subida de graduação. Ela consiste em amarrar o candidato com pesos e soltá-lo dentro de uma piscina.
Ele não tem como se mexer livremente ou nadar, resta-lhe apenas afundar, pisar no fundo da piscina e tomar impulso para subir de volta à superfície para respirar. Repete-se o processo quantas vezes forem necessárias.
Normalmente, de 140 candidatos que se inscrevem para participar desse treinamento, 30 são aprovados. Por isso, a Marinha Americana começou a observar e estudar o que esses 30 vencedores tinham de diferente dos outros.
No início, achavam que era a força, porque eles conseguiam tomar impulso no fundo para subir de volta. Com o estudo mais apurado, descobriram que, na verdade, não se tratava de força física, mas do índice que eles chamaram de IDI (Índice de Domínio Interno).
Em outras palavras, a Marinha descobriu a importância da mentalidade, de um bom condicionamento mental. Aqueles que passavam no teste conseguiam, em um momento de pressão, angústia e grande estresse, se manter no controle, ter domínio próprio.
Como melhorar o condicionamento mental?
A Marinha Americana entendeu que, com as ferramentas certas, nós podemos aumentar o nosso próprio IDI em até 300%. Este é o objetivo: entrar em situações de limite, de estresse, e se manter mais focado, no controle, com menos ansiedade e medo do julgamento dos outros sobre nós mesmos.
Quando desenvolvemos esse IDI dentro de uma atividade, como na prática de atividade física, levamos isso para outros espaços da nossa vida. Essa é a conexão corpo-mente, não mente e corpo, porque não existe esse “e” no meio, está tudo muito conectado.